Finalmente chegamos ao final do nosso campeonato fazendário de Corrida de Rua, edição 2011-2012. O mais chato e tedioso já registrado.
No campeonato passado (2010-2011) tivemos disputas emocionantes, alternância de líderes a cada rodada e com os campeões sendo definidos apenas na derradeira etapa. O feminino ainda foi decidido pelos critérios de desempate. No masculino, não faltaram denúncias de sabotagem e outras mutretas mais. De arrepiar.
E nesse campeonato (2011-2012) claro que tinha que ser diferente. Pelo menos na primeira posição, muito tédio e sono. Ô coisa chata.
Os campeões
Líderes desde a primeira rodada, Taís e Jean, não deram chances para ninguém. E o que (quase) todos esperavam, aconteceu. Uma TV de LCD para cada um.
A Taís, correndo entre (de) um cigarro e outro, estreou no mundo das corridas já com uma vitória e o com o embalo para ser campeã. Ganhou todas as outras também.
Taís é uma mulher apaixonada. Apaixonada por seu fiho, Nasser; apaixonada por corrida e apaixonada por vitórias. Mas sua história você já conheceu aqui e aqui.
O Jean, frustrado pela "quebra" do ano passado na corrida de Reis, treinou pesado nas férias e já começou o campeonato atropelando todo mundo. Eu não queria dizer nada, mas juro que, no começo do ano, o vi correndo às 12:30h na Avenida do CPA. Valeu a pena. Quando o pessoal finalmente entrou no seu ritmo, o campeonato já estava garantido. Agora, só no ano que vem.
Logo atrás, nossos corredores de prata, mas coração de ouro. Jerzelito e Rosely.
Jerzelito, o rapaz de nome difícil. De preto, como o Batman, corre tão rápido quanto vai embora depois. Começou o ano barrigudo e dando seus trotezinhos. Terminou fininho e mostrando como seu nome é escrito. Bem no alto do pódio. Seu tempo na Corrida de Reis assustou tanto o pessoal que tenho a impressão de que vou voltar a ver o Jean correndo (também) em horário de almoço.
Uns disseram que não foi à cerimônia de premiação por ser modesto. Outros ainda não acreditam que ele exista realmente e que não passa de um engodo desse blog. Mas é verdade é que ele estava treinando no parque no momento da entrega os troféus. Segura aí, Jean.
Rosely é a moça das passadas elegantes. Mostrou que não precisa treinar as terças para melhorar seus tempos. Mas, se almeja algo mais, vai precisar, hein, Rosely?
Ela é tão simpática que dá a impressão que não corre pra vencer, e sim, fazer amigos. Mas, para isso, ela não precisa treinar nem um pouco.
E, fechando o pódio, Eliane e Raphael. A que corre pra incentivar a família e o que corre rápido, mas não importa pra que lado.
O Raphael poderia ser lembrado como um exemplo de como transformar dificuldade em motivação. Poderia, se já não fosse conhecido pela sua camaradagem e sociabilidade. Só tem uma coisa irritante sobre o sr “Tô sobrando”, que é seu extremo bom humor antes do treino da madrugada. 6h da manhã e ele já está pulando e gritando seu “bom diaaa!”, enquanto ainda eu me pergunto o porquê de eu estar ali àquela hora.
E a Eliane, que não conheço muito bem, mas de acordo o Henrique, corre por prazer. Prazer por fazer uma atividade que a beneficia, mas principalmente por ser uma atividade que une toda sua família, já que filho, filha, nora, e a parentada toda estão presentes nas corridas. E se ela foi em todas as corridas junto da família, nada mais justo do que sua única falta tenha sido por causa do casamento do filhão!
E, finalmente, Parabéns ao sexteto. Sem vocês esse campeonato teria sido prejudicial aos cardíacos fãs de fortes emoções. Assim é melhor. Tudo calminho, chato e monótono. Treinem menos pra dar chance pra gente, que estamos lá pra trás.
Mas, enfim... quer campeonato com emoção? Vai ver futebol.