quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Corrida e o Meio Ambiente

Olá pessoal, peço desculpas pela falta de atualização do blog, mas realmente não deu tempo. Nos próximos dias faremos um post detalhado sobre a meia de Buenos Aires e como foi a participação da Sefaz Runners. 

Enquanto isso, posto aqui um texto do nosso companheiro de corridas, o Elias, que vai faze-los pensar um pouquinho.


Quando se fala em corrida, pensamos logo nos benefícios que sua pratica trás para uma melhor qualidade de vida aos praticantes. Entretanto toda atividade humana causa algum impacto sobre o meio ambiente local, e sobre maneira a saúde do planeta como um todo. Dessa forma se faz necessário pensar na neutralização desses impactos.


Praticando corrida de rua passamos a ter mais consciência da importância que possui a atividade física para se viver mais e melhor. Individualmente isso é bem claro, mas coletivamente temos percebido que as corridas de ruas possuem o seu lado negativo. Pois o volume de resíduos poluentes abandonados ao longo dos percursos é demasiadamente grande.


A distribuição de água nos percursos das corridas de rua de Cuiabá e Várzea Grande ainda não despertou nas organizações dessas corridas, o problema da poluição. Principalmente por embalagens de copos. Exemplo disso foi a ultima corrida realizada dia 21 de agosto de 2011 em Cuiabá. Corrida da PM "Tentente Neteslau", conhecida como Corrida Homens do Mato. Nas proximidades da Praça Bispo Dom José, a quantidade de copos que eram levados pelo vento para dentro dos bueiros era muito grande.


Os organizadores devem ter a preocupação em relação ao recolhimento imediato desses resíduos, pois o fato dos participantes descartarem os copos vazios ao longo das avenidas da cidade colabora para, além da poluição do meio ambiente o entupimento das bocas de lobo, que na época das chuvas estão invariavelmente entupidas, resultando em alagamentos.


Devem ser disponibilizados logo após os pontos de distribuição de água equipamentos que proporcione o descarte ecológico dessas embalagens. Os atletas devem ser orientados desde a largada a observarem esses pontos de descarte, para que não venham a deixá-los ao longo do percurso. Aos que não obedecerem ao descarte correto dos copos que seja aplicada a pena da desclassificação da prova, não podendo concorrer aos prêmios oferecidos.


Há eventos de corridas pelo Brasil que os organizadores levam a sério esse tipo de atitude. Exemplo disso é a Volta a Ilha de Florianópolis, organizada pela Eco Floripa-Eventos Esportivos. Faz parte do regulamento da prova, que além de outros temas, divulga a preservação do meio ambiente. O membro da equipe participante que for visto pela fiscalização da prova descartando poluentes em local impróprio recebe punições e pode até mesmo ter a equipe eliminada da competição.


É um contra senso permitirmos que isso ainda ocorra. Pois se estamos correndo por prazer e pelos benefícios que a corrida proporciona às nossas vidas, não podemos fazer do meio ambiente deposito do lixo que produzimos durante as corridas. As conseqüências dessa falta de consciência são do conhecimento de todos nos.


A qualidade de vida que buscamos, deve ser a mesma que desejamos ao próximo e ao meio ambiente. Se queremos que cada vez mais pessoas aderem a pratica de corridas devemos divulgar que além dos benefícios pessoais, desejamos melhor qualidade de vida ao meio ambiente.


É corretamente ecológico e saudável a saúde humana e ao meio ambiente, que passamos a nos preocuparmos de verdade, procurando dar uma solução viável a esse problema que é de todos os praticantes de corridas de rua de Cuiabá e Várzea Grande.

Um comentário:

Ricardo disse...

complicado mesmo.
Os copinhos ficam jogados na rua e depois a prefeitura que se vire pra limpar tudo.
Já vi corridas em SP que os próprios organizadores recolhiam o lixo (provavelmente por exigência da própria prefeitura), mas que não havia local específico para o descarte dos copinhos.
Em outros lugares já vi a organização estender "redes" para que os copinhos sejam jogados. Ao final da corrida, não tinha lixo nenhum nas ruas.