quinta-feira, 14 de julho de 2011

A meia maratona chata, fria e cheia de argentinos. Vamos?


    Já há algum tempo estou a missão de escrever um texto "cativante" sobre a meia de Buenos Aires. Ingrata missão.
Só lembranças agradáveis dos hermanos
    Não pelo fato de ter que fazer propaganda de um evento portenho em terra canarinhas, mas sim por acreditar que a motivação de cada um para participar de uma prova dessas é algo muito pessoal.
    Procurei então relacionar os principais atrativos que pudessem motivar a participação dos amigos, assim como me motivou à estrear na distância no ano passado e querer repetir a dose nesse ano.

    Pensei em três coisas. A meia maratona de Buenos Aires é chata, fria e cheia de argentinos.
Por incrível que pareça, são coisas boas. Explico.

É chata.
Na altimetria, apenas.
O percurso é praticamente plano. Lembro-me apenas de uma pequena e curta subida na saída de um túnel durante o trajeto.
Pra quem vive reclamando das ladeiras, subidas e pirambeiras cuiabanas, taí o primeiro motivo pra ir pra lá.
O percurso também passa por bairros históricos e vários locais turíscos de Buenos Aires. Legal, muito legal.

É fria.
Na temperatura, é claro.
Na hora da largada, a dúvida é sobre correr de camiseta de manga curta ou longa. Apesar de alguns exagerados de gorro e luvas, dá pra correr camiseta normal sem passar frio. O cuidado deve ser com um aquecimento mais caprichado.
Para quem torra no nosso sol e vive exibindo o bronzeado em forma de regata, motivo número dois.
De tantos em tantos km, um palco é armado com alguma atração musical. De rock à MPB, hip hop e música argentina. Pra esquentar sem precisar passar calor.

É cheia de argentinos.
Essa é a mais difícil. Mas, tentarei.
Aqui em Cuiabá, um dos grandes diferenciais da Corrida de Reis sobre as outras corridas é justamente a participação de público que assiste e apóia, certo?
Lá, durante todo o longo trajeto, a platéia é intensa. Atraído talvez pelas bandinhas nos palcos, ou apenas para torcer e apoiar os corredores, o pessoal aplaude, grita e incentiva. Mesmo os brasileiros.
Ainda assim, a meia é cheia de brazucas também. Ano passo, de 10 mil corredores, estima-se que quase mil eram brasileiros. Achei até gente de Cuiabá no meio da muvuca.
Já esse ano, ouvi dizer que vou encontrar alguns daqui da SEFAZ. Assim espero.
E, eu nem posso falar que a corrida vai estar cheia de argentinas, senão minha esposa não me deixa ir.


Convenceu-se à nos acompanhar?

Então, pra finalizar, decore o parágrafo abaixo. Recite-o pra quem não entender essa história de você ir pra tão longe pra correr tudo isso.

Buenos Aires é uma bonita cidade para visitar, principalmente se estiver acompanhado. Além de correr, é bom pra passear, comer, beber e comprar. E tudo com um preço baixo, pois o Real está bem valorizado em relação ao peso argentino.”

5 comentários:

Jean disse...

Parabéns Ricardo, muito bem escrito... =]

Taís Santos disse...

Adorei...e lá vamos nós! heheheh.

Henrique Arrais disse...

Hehehe. Pessoal, já temos umas 6 pessoas da Sefaz confirmadas. Quem estiver interessado, pode me procurar que passo maiores informações. Abraço!!

Bruna disse...

Uau... bem que eu queria... mimimi...

Rosely disse...

Muito bom!!!!, não vejo a hora de participar em ESPECIAL desse desafio de 21 km em Buenos Aires..

Rosely